O conhecimento da língua inglesa é certamente o caminho mais seguro para quem deseja se comunicar com pessoas de diversas partes do mundo. Dentro das universidades e na vida acadêmica contemporânea, esse idioma é um requisito importante para a leitura e a produção de textos orais e escritos. Como forma de ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem do inglês no ensino superior, de forma a tornar o processo mais envolvente e dinâmico, a professora da UFRPE Júlia Larré lança, em 2019, o livro "Inglês nas diversas áreas da Universidade: uma possibilidade baseada na argumentação a partir da produção de documentários”.
No próximo dia 11 de abril, a autora e a Editora Appris realizam o lançamento do livro, em encontro a ser realizado no Auditório Evaldo Coutinho, no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (CAC/UFRPE), a partir das 9h.
De acordo com a autora, a ideia do livro é a de, em sala de aula, realizar a elaboração de documentários. No livro, Larré aponta que, dependendo de que área for, o professor pode abordar o gênero documentário de maneira diversa. A obra busca apresentar alguns pontos desse gênero cinematográfico que são interessantes para se trabalhar em disciplinas de língua materna ou estrangeira.
Sobre a obra
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) indica que é preciso incluir a educação de cunho socioafetivo junto aos conteúdos curriculares para que o estudante brasileiro saia da escola com projetos de vida e preparado para direcionar esforços para seus sonhos. Nesse sentido, o professor de língua(gem), seja materna ou estrangeira, em qualquer ambiente escolar, tem nas mãos a possibilidade de trabalhar na prática, além dos conteúdos necessários para o currículo formal de suas disciplinas, o desenvolvimento de atividades que contribuam com a coletividade e trabalhem com competências socioemocionais (abertura ao novo, amabilidade, engajamento com os outros, escuta ativa, a argumentação de cunho expansivo, dentre outros).
Esta necessidade apontada já para o ensino fundamental e para o ensino médio não se difere da necessidade encontrada em cursos de graduação e pós-graduação, pois a dimensão socioemocional acompanha o sujeito em toda a sua vida pessoal, acadêmica e profissional.
Para tanto, é necessário que o professor ressignifique suas práticas, pois as mesmas são comprovadamente decisivas para o desenvolvimento dos estudantes. Nesse perfil de uma juventude contemporânea que tem a facilidade do acesso às informações, mas ao mesmo tempo quer que a escola seja um espaço do fazer, do aprender pelo agir, pois tem sede pela experiência engajada e significativa, o professor de língua(gem) pode trabalhar com perspectivas como: o ensino-aprendizagem de língua a partir de uma abordagem dialógica, o planejamento e a produção didáticos para trabalhar com gêneros contemporâneos e tecnologia audiovisual, aprendizagem colaborativa, metodologias ativas e muito mais.
Link para a obra: https://bit.ly/2TCOH1m
A autora
Julia Larré é professora adjunta de língua inglesa da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e membro do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui pós-doutorado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos e trabalha com seu grupo de pesquisa LACELI (Linguagem, Ação, Crítica e Educação em Línguas) com temáticas como: ensino-aprendizagem de línguas a partir de metodologias ativas, perspectiva crítica, multiletramentos, dentre outras.