JavaScript não suportado

 

Instituto Ipê apresenta resultados em painel com participação da ministra do MCTI

Descerramento da placa

Universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva, mas também capaz de enfrentar cenários desafiadores com criatividade e inovação. Essa é a UFRPE que vem se desenhando nos últimos anos e que começa – após crise sanitária e orçamentária – a sair do esboço com iniciativas como as do Instituto Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo, Internacionalização e Relações Institucionais – Instituto IPÊ, cuja sede foi inaugurada nessa terça (2/05).

A inauguração do prédio, no Campus Dois Irmãos, contou com a presença da Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, da secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) de Pernambuco, Mauricélia Montenegro, do chefe de Gabinete da FINEP, Fernando Peregrino, além de docentes, técnicos-administrativos, estudantes e convidados. Após almoço no Restaurante Universitário da UFRPE, participaram do painel A Ciência, Tecnologia e Inovação na UFRPE como impulsionadora do desenvolvimento sustentável e do descerramento da placa do Instituto Ipê.

Com sede em prédio próximo ao Cegoe, no Campus Dois Irmãos, o Instituto Ipê foi criado no ano de 2020, com a finalidade de estimular, facilitar e viabilizar as parcerias nacionais e internacionais, a transferência do conhecimento científico e tecnológico, a cultura de inovação e empreendedorismo, e a captação de recursos para financiamento de projetos acadêmicos. A partir do painel apresentado durante o evento, o diretor do Ipê, Ricardo Souza, junto com membros da equipe, destacou a geração de recursos superiores a R$ 1,5 milhão em menos de um ano, somente por meio das startups incubadas, tendo sido investidos inicialmente R$ 24 mil no aporte de bolsas do Piemp. As startups são fomentadas, além das parcerias institucionais, pelas bolsas do Programa de Incentivo ao Empreendedorismo (Piemp), programa pioneiro da UFRPE e a presentado à ministra Luciana Santos com potencial para aplicação nacional nas universidades.

De acordo com o diretor do Ipê, professor Ricardo Souza, além da possibilidade de financiamento da construção de infraestrutura física, como laboratórios maker temáticos, experimentação e testes das soluções desenvolvidas entre professores e estudantes, a partir de espaços como Smart Farms, os recursos captados gerame mprego e renda, principalmente para os estudantes envolvidos. “Alguns de nossos estudantes já estão se tornando sócios das startups, o que é mais um incentivo para o desenvolvimento dos projetos e programas, com apoio das instituições de fomento e parcerias. Também tem sido geradas bolsas para os docentes desenvolverem as pesquisas, que geram o conhecimento, ponto de partida da inovação”, afirma.  

O reitor, Marcelo Carneiro Leão, destacou o momento feliz em que vivem as universidades, com a volta do apoio e da valorização da ciência e tecnologia. “Defendemos o financiamento público integral de universidade pública, mas também precisamos ser criativos na medida em que buscamos parcerias envolvendo academia, governo, iniciativa privada e terceiro setor, ideia que foi o início do Instituto Ipê. O instituto traz hoje mais receita do que despesa e, a partir dele, pretendemos criar outros projetos e mecanismos de inovação para o avanço da nossa Universidade”, sublinhou.

A ministra Luciana Santos expressou a abertura do ministério para as ações inovadoras da UFRPE e demais universidades. “Expresso meu reconhecimento pelo inestimável trabalho das universidades, que representam mais de 90% da pesquisa do País, e nosso desafio é oferecer soluções para contribuir para a situação da melhoria na qualidade de vida da nossa gente”, ressaltou a ministra.

Acesse o documento abaixo para conhecer alguns resultados.

Confira as fotos neste link: https://drive.google.com/drive/folders/1LgQuHzNDaSZgrqFpTXK0SJ63XrbTTJEg