O grande e saudoso músico Naná Vasconcelos, doutor honoris causa da UFRPE, faria 80 anos em 2024 e tem uma importância crucial na cultura pernambucana e brasileira. Seu legado, portanto, permanece gerando projetos e iniciativas frutíferas, em especial na nossa Universidade, onde, durante esta semana, vivencia-se a inauguração da Cátedra Naná Vasconcelos e outras atividades relacionadas.
Já nesta segunda (19/02), a UFRPE é palco para uma oficina com o músico Nelson Ângelo na sala do Coro UFRPE, às 15h. Participam Escola de Música Naná Vasconcelos (Emunaná) e o Coro da UFRPE.
Na próxima quinta (22/02), inaugura-se a Sala Naná Vasconcelos no Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toró (Muafro). A UFRPE participa da celebração, cuja programação é:
17h - Roda de Conversa com Lúcia Helena Ramos (Muafro), Patrícia Vasconcelos (viúva e curadora da obrad e Naná), Jr Afro (MINC), Moisés Santana (UFRPE) e Nelson Ângelo (Clube da Esquina).
18h30 - Nelson Angelo apresenta o álbum "Miscigenação", junto com as percussionistas Aishá
Lourenço, Paz Brandão e a Escola de Música Naná Vasconcelos (UFRPE).
20h- Coquetel
E, na sexta (23/02), a culminância é o lançamento da Cátedra Naná Vasconcelos, às 10h na Reitoria e, em seguida, na Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Cidadania (PROExC), responsável pelas ações.
Toda a comunidade está convidada a participar desse importante marco cultural na UFRPE.
A inauguração da Cátedra será marcada pela leitura da Resolução, fala da viúva e curadora de Naná, Patrícia Vasconcelos, e do músico e amigo de Naná Nelson Ângelo, além de descerramento da placa, apresentação dos primeiros membros e momento cultural.
Para o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, Naná Vasconcelos é um personagem conhecido mundialmente, mas ainda pouco reverenciado em Pernambuco e no Brasil. De acordo com ele, em contato com Patrícia Vasconcelos desde 2021, surgiu a ideia de fazer a Universidade dar repercussão à obra do músico. "A ideia é que esse seja um ponto catalisador e focal, que abordará a questão da cultura, da música pernambucana e brasileira. Será algo permanente, que irá socializar e popularizar a obra de Naná em diversas frentes. A criação dessa Cátedra tem uma importância que transcende o papel da universidade, da mesma forma como Naná usou da música e da cultura como forma de transformação social", ressalta.