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UFRPE participa de estudo internacional sobre comportamento e saúde mental de estudantes

equipe Unilife

Mundialmente, pelo menos, 970 milhões de pessoas têm algum problema de saúde mental, o que leva ao aumento da incapacidade, de internações hospitalares e aposentadoria por invalidez, causando prejuízos aos sistemas de saúde em todo o mundo. Muitos fatores podem afetar a saúde mental, e o pico de início dos transtornos mais comuns, como transtornos de humor, ansiedade, déficit de atenção e transtornos por uso de álcool/substâncias ocorre no final da adolescência e na idade adulta emergente. Esse período da vida é quando muitos jovens vão para a universidade. Então, entender, nessa fase, o que pode contribuir na piora da saúde mental, deve auxiliar na redução desses problemas.

questionárioPor isso, vários pesquisadores do Brasil e do mundo, através do projeto UNILIFE-M (https://unilifem.com/), estão investigando se maus hábitos de vida, como por exemplo, ficar deitado ao longo do dia, assistir muitas horas de TV, não fazer atividade física, alimentar-se mal, podem afetar a saúde mental ao longo dos anos em que o estudante fica na Universidade. Para encontrar essas respostas na UFRPE, parte deste estudo está sendo desenvolvido pelo professor Aluísio Andrade Lima e sua equipe do Programa Associado de Pós-graduação em Ciências do Movimento (PAPGCM). O estudo conta com a participação dos estudantes de graduação dos cursos da Universidade. Os estudantes respondem a uma pesquisa online, com perguntas sobre comportamentos de estilo de vida e como está a qualidade do sono e saúde mental nos últimos meses. Cerca de 500 estudantes do primeiro período já foram atendidos pelo projeto na UFRPE e 13 mil no mundo inteiro.

Depois de concluir a primeira fase da pesquisa, alguns estudantes recebem um convite para realizar uma segunda etapa, na qual há uma avaliação da aptidão física, além da coleta de sangue para posterior análise de marcadores biológicos.
Dessa forma, os pesquisadores conseguirão analisar se existe relação entre a aptidão física e saúde mental, além de entender se os marcadores biológicos intermediam esta relação. "Essas condições poderão proporcionar um mapeamento dos estudantes com piora da saúde mental, além da compreensão sobre o que a afeta, levantando estratégias para tratamento e melhora da saúde mental desses estudantes. Esperamos que isso tenha um impacto positivo nos custos do Sistema Único de Saúde no estado de Pernambuco com o passar do tempo", ressalta o professor Aluísio.

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