Neste 28 de junho é comemorado o Dia do Orgulho LGBTI+ em todo o mundo, ressaltando a importância da busca por uma sociedade justa, sem preconceito, discriminação e violência associada às questões de gênero, sexualidade ou identidade.
A UFRPE compreende que o papel da gestão frente às questões da diversidade deve ser direcionado para o apaziguamento das desigualdades e do esvaziamento da diferença a partir de ações que promovam o respeito aos direitos e a visibilidade dos sujeitos evolvidos na construção de uma universidade pública, justa e equânime.
Dessa forma, a Instituição reconhece a necessidade de ações que tomam a noção de interseccionalidade, a fim de trabalhar projetos institucionais que garantam a acessibilidade e a permanência da comunidade acadêmica, considerando os mais diversos corpos e sujeitos que ocupam a Instituição. Portanto, além de iniciativas promovidas junto à Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra, grupos de estudo como o NuQueer e ações específicas voltadas às pessoas LGBTI+, está em fase de estruturação o de um núcleo de diversidade, inclusão e Direitos Humanos.
O núcleo terá o objetivo de propor, ampliar e garantir política educacionais e institucionais de enfrentamento às desigualdades, opressões e preconceitos contra pessoas LGBTQI+, além de mulheres, negras, negros, pessoas com deficiência no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração da UFRPE.
Desde 2015, a UFRPE instituiu Resolução que garante o reconhecimento do nome social para a comunidade trans e travesti. Na pós-graduação, a política de cotas também contempla as pessoas trans e travestis.
Destaca-se ainda a organização pela UFRPE do Seminário Internacional Desfazendo Gênero, considerado o maior evento do Brasil na perspectiva de sexualidade e sexo dissidente. Em sua quarta edição, em novembro de 2019, teve o tema Corpos dissidentes, corpos resistentes: do caos à lama.