Já colaborou com a campanha Ruralinda Solidária neste mês especial de reflexão e fraternidade? Saiba que há um motivo a mais para contribuir com esse projeto de voluntários da UFRPE, que já distribuiu mais de 15 toneladas de alimentos e itens de higiene entre pessoas em situação de ruas e abrigos. A campanha preparou uma rifa para sortear três lindas peças de artesanato do Mestre Zezinho Filho, de Tracunhaém. Adquira um ou quantos bilhetes desejar e/ou puder no site: https://www.rifatech.com/app/544980001.xhtml
O sorteio ocorre no próximo dia 28 de dezembro, às 16h, por meio da plataforma RifaTech, no mesmo endereço eletrônico.
O prêmio são três lindas peças – pinha, esfera e gamela – da assinatura Zezinho Filho, comandada por Fernando e Carlos, que herdaram e eternizaram o talento do pai, o já falecido Mestre Zezinho de Tracunhaém. Eles doaram gentilmente sua obra para contribuir com o trabalho da campanha Ruralinda Solidária. Para conhecer o trabalho dos artistas, visite o perfil @mestrezezinho.filho.
Confira o relato de Carlos Zezinho Filho:
Nasci em 1964 em Nazaré da mata, Pernambuco. Meu pai, trabalhador rural, cortador de cana e, mais tarde, servente de pedreiro. Em 1968, veio morar em Tracunhaém, onde conheceu Lídia Vieira, artesã que o inspirou. E, dessa visita, nasceu um novo artesão. Deu início às imagens sacras de tamanho natural na cidade. Eu, como filho mais velho de 9 irmãos, tinha o dever de ajudar meu pai no ateliê, porém, não sei como, achava que poderia ser jogador de futebol, até que um dia fui “rebocado” do campo com um cipó de goiaba até o ateliê: pronto, me apaixonei pelo barro!
Iniciei a vida como artesão fazendo imagens sacras seguindo o estilo de meu pai. Com 16 anos de idade, passei por um período difícil e procurei auxílio na Bíblia e encontrei resposta em Cristo. Deixei de fazer as imagens sacras e criei uma peça chamada Família Moderna e outra chamada de Juca Pitanga (baseada na Novela Coração Alado em 1980 da Globo, que teve o primeiro capítulo filmado em Pernambuco). No ano 2000, resolvi mudar, lembrando das pinhas portuguesas, que foram utilizadas como forma de ostentar riqueza nos casarões no Brasil no seu período Colonial (século XVIII). Assim, sem muita
pretensão, resolvi fazer uma releitura das pinhas, chamando-as de Pinha Nacional, e adicionei nelas uma série de esferas, dando uma ideia de construção. Criei uma Pinha chamada de Alcachofra (tive essa inspiração ao comer esta flôr em Venda Nova-MG). Ao longo de 20 anos produzindo pinhas, tenho feito uma variedade de modelos que têm decorado tanto os ambientes externos como os internos em todo o país e até mesmo no exterior.
Para colaborar com a campanha Ruralinda Solidária, adquira bilhetes – pagamento por boleto ou cartão no site: https://www.rifatech.com/app/544980001.xhtml
Também pode contribuir por meio da vaquinha virtual, disponível no link http://vaka.me/969912 ou diretamente para a conta poupança do Banco do Brasil: 65362-4 / Agência: 0233-X / Variação 51 / Em nome de Roberto de Albuquerque Melo – CPF: 009.770.174-27. Também pode utilizar o PIX, com a chave aleatória de nome: ruralindasolidaria.