A UFRPE foi destaque, nessa quinta-feira (11/03), durante a Reunião do Colégio de Pró-Reitores de Graduação da Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Cograd/Andifes). Dirigido pela pró-reitora de Ensino de Graduação da UFRPE, Socorro Lima, que assumiu a coordenação nacional do órgão em dezembro do ano passado, o primeiro encontro extraordinário de 2021 teve a participação do(a)s pró-reitore(a)s de Graduação e equipes técnicas de todas as 69 instituições que integram a Andifes.

A ideia central do evento foi apresentar boas práticas em relação a procedimentos de matrícula remota e ao trabalho das comissões de heteroidentificação. Com quase 800 participantes, o encontro do Cograd contou com a presença de convidados renomados nas áreas temáticas, a exemplo do professor da UFRPE José Nilton de Almeida, coordenador das Ações Afirmativas, Direitos Humanos e Diversidade (ProExc/UFRPE).

A programação teve como discussão central a mesa Desafio e avanços das políticas afirmativas na universidade e o papel das comissões de heteroidentificação no contexto da pandemia. As demais reflexões foram em torno dos painéis: Procedimentos de heteroidentificação no contexto da pandemia e Procedimentos de recepção e análise documental para o Sisu 2021: novas estratégias no contexto da pandemia.

A coordenadora nacional e pró-reitora da UFRPE Socorro Lima ressaltou a relevância da reflexão profunda sobre ações afirmativas e heteroidentificação realizada no encontro. “Refletimos sobre as ações e os procedimentos de verificação da autodeclaração confrontada, para que possamos dar aos estudantes os direitos à sua vaga e a permanência na universidade de acordo com a Lei de Cotas”, destacou.

O professor José Nilson de Almeida enfatizou os desafios, principalmente nas questões raciais, na implementação das bancas, além de uma discussão conceitual e recorte histórico na questão das cotas e os esforços das universidades para que as cotas sejam ocupadas por quem, de fato, tem direito.

Uma das importantes iniciativas sublinhadas foi a ação do Grupo de Trabalho instituído pelo Cograd para a elaboração das propostas das universidades federais para a reformulação da Lei de Cotas, que ocorrerá em 2022. “Vamos fazer um trabalho intenso para que haja uma política para ampliar o escopo das ações afirmativas, independentemente da Lei de Cotas”, afirmou a professora Socorro.

No âmbito das matrículas, representantes da UFRN, UFOP E UFJF apresentaram as novas estratégias adotadas no contexto da pandemia para os procedimentos de recepção e análise documental para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021, e o(a)s gestore(a)s das instituições trocaram experiências para o aprimoramento dos processos nacionalmente.