Aos 20 dias do mês de julho deste ano, em meio a chuvas e incertezas em diversas ordens, uma esperança desponta num dos palcos mais apreciados da cidade do Recife - o Teatro de Santa Isabel: a nova escola de Música Naná Vasconcelos, UFRPE. Sendo um projeto de extensão da PROEXC, a escola já existia, porém com a pandemia, ficou inativa. Ela ressurge agora com uma nova configuração.
Em meados de novembro do ano passado, assume a coordenação da escola o músico empossado Everton Marinho Pinto (art. Maestro Ewerton Marinho), trazendo consigo não somente uma bagagem profissional acumulada, mas também muitos testemunhos, um dos quais de um trabalho voluntário que realizava junto a um grupo artístico denominado Os Ciganos De Luz.
Tendo participado desse grupo no início de sua carreira profissional, o maestro pode fazer uma ponte entre sua atividade passada com uma atual, e que gerará bons frutos no futuro. Assim, vimos um grupo consolidado dançando ao som de um outro grupo, de estudantes e voluntários tocando e cantando a vida.
O evento: XII Espiritoartelidade, realizado pela comunidade espírita Ramatis pela promoção da paz na sociedade através da espiritualidade e das artes, contou com várias apresentações artísticas afins e premiações de selecionados agentes de promoção da paz.
Em praticamente 6 meses em exercício efetivo, a escola foi retomada, reestruturada e requalificada, ampliando as possibilidades de oferta e atuação. A escola agora conta não somente com a já existente equipe pedagógica - voltada ao ensino básico musical, mas também com uma equipe artística representativa, destinada a realizar eventos e apresentações em nome da escola e da universidade. E foi justamente essa equipe que subiu no palco do teatro para representar a nossa Ruralinda e saudar o grande músico Naná.
Foi um momento encantador para os presentes, tendo alguns pisado pela primeira vez naquele rico teatro; outros, pela primeira vez num palco. Conforme resumiu a professora Fábia Burgos, coordenadora da CCAC/PROExC, da qual o projeto da escola faz parte, foi um momento emocionante.
Igualmente tocado, o maestro relata ter ficado bastante satisfeito com a experiência e afirma que todos foram engrandecidos pelo trabalho. Para ele, se a UFRPE já possuía um grupo representativo, que é o Coro, desde o São João Ruralindo, no mês passado, a escola Naná tem mostrado material para também representar a UFRPE. O que foi reforçado com a apresentação de perfil profissional no principal teatro da cidade.
