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Cograd debate diretrizes curriculares, ensino híbrido e graduação no pós-pandemia

   

foto dos participantes em pé

O Colégio de Pró-reitores de Graduação das IFES – COGRAD, órgão vinculado à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, realizou nos dias 10 e 11 de agosto, na sede da entidade, em Brasília, sua segunda reunião ordinária do ano, em formato híbrido. 

Temas relativos à formação e execução de ações e políticas de graduação nas universidades federais, especialmente a atuação das universidades no período pós-pandemia de Covid-19 foram centrais na pauta da reunião, conforme explica coordenadora nacional do COGRAD, Maria do Socorro de Lima Oliveira (UFRPE): 

“Durante a pandemia fomos surpreendidos com a necessidade de uma nova forma de atuar, em particular para a educação superior. O Cograd precisou criar formas de interação e organização, e sua atuação foi fundamental para discutir e formalizar novas metodologias e entendimento sobre educação e aprendizagem, reestruturar a graduação para incorporar o ensino remoto emergencial, algo que não existia e conceitualmente começou a ser pensado, construído e executado de maneira rápida e inovadora”, lembra Socorro.

Entre os temas debatidos na reunião, o retorno à presencialidade, as transformações do ensino através das experiências com o ensino remoto, a comunhão entre educação presencial e educação híbrida. Segundo explica Socorro, foi definida a construção de um subgrupo dentro do GT Educação Superior do COGRAD para “discutir a educação híbrida, o papel da presencialidade, a relação entre educação presencial e educação à distância, como se conectam e com constroem uma nova interação para o modelo de educação que temos hoje. Vamos aprofundar esses conhecimentos, e construir um documento da Andifes, com diretrizes que auxiliam a tomada de decisão dos nossos pró-reitores nas universidades”.

Nos dois dias de reunião do COGRAD também foram debatidas questões do cotidiano dos pró-reitores de graduação, como a atualização dos projetos pedagógicos, calendários acadêmicos, Sisu, diplomas digitais, e questões das diretrizes curriculares nacionais das licenciaturas.

Neste sentido, houve especial atenção para a resolução 2 de 2019 do CNE, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). 

“Como encaminhamento foi proposto construir, com a Andifes e outras entidades, um trabalho para discutir qual o papel da formação inicial e continuada de docentes, para a educação básica e superior, para que possamos colaborar para a construção de diretrizes curriculares que respeitem a construção coletiva elaborada ao longo de décadas, e dar um passo à frente em relação à resolução 2/2019, alinhando nossos currículos da educação superior com a formação de professores da educação básica”, detalhou Socorro. 

 

FONTE: Portal Andifes - https://www.andifes.org.br/?p=94217