O Comitê de Prevenção ao Coronavírus (COVID-19) da UFRPE vem monitorando as informações dos órgãos oficiais em relação à situação atual da pandemia no Brasil, no Estado de Pernambuco e na Cidade do Recife, em sintonia com as orientações da Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde. Atualizaremos semanalmente a comunidade acadêmica, quanto ao cenário da pandemia em nosso Estado e do país, utilizando como fonte os dados epidemiológicos presentes nos informes do Instituto para a Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD), coordenado pela UFRPE.
Nosso objetivo é apresentar à sociedade, de forma educativa, o andamento da pandemia, buscando com informações qualificadas, educativas e de fontes seguras trazer tranquilidade e orientações à comunidade acadêmica.
Ao que se pode constatar do INFORME EPIDEMIOLÓGICO DE PERNAMBUCO, com dados atualizados até 24/01/2021, temos 250.702 casos em Pernambuco, 8.844.577 no Brasil e o mundo já soma 99.710.759 casos. A quantidade de mortos em virtude dessa Pandemia já alcança 2.137.559 no mundo e 217.037 no Brasil.
A situação do nosso país é preocupante, uma vez que ocupamos o 2º lugar em número de letalidade e 4º lugar em relação à velocidade com que novos óbitos ocorrem. A partir de análises de gráficos, mapas e com a utilização de operações matemáticas e computacionais, o IRRD tem alertado que os valores de transmissão e aumento no número de casos seguem em crescimento com média em milhar/dia no Estado de Pernambuco e dezenas de milhares/dia no Brasil, indicando estado Pandêmico em todo o País. Pernambuco encontra-se hoje no pior momento em relação ao RISCO COVID-19 (gráfico de risco de Pernambuco, cada "bolinha" represeneta um dia, a em azul, o último dia computado, região vermelha - ALTO RISCO, demais gráficos do País e cidades de monitoradas diariamente de Pernambuco aqui: https://www.irrd.org/covid-19/diagramas-de-risco/). Em relação à quantidade de óbitos, Pernambuco possui valores de óbitos em leve crescimento, ainda apresentando, em alguns dias, dezenas de óbitos/dia e o Brasil volta às taxas de mortes diárias em milhar/dia.