Foto: Athila Bertoncini
Ambientes de corais, além de sua riqueza de cores e vida, é um excelente filtro das condições ambientais. Estas colônias, típicas de mares calmos, rasos e quentes, são considerados o ecossistema de maior biodiversidade do mundo. Por outro lado, são extremamente sensíveis e vulneráveis, principalmente por estarem sempre em locais de fácil acesso. A cidade do Recife ganhou seu nome, devido aos recifes de corais em sua costa.
Estes ambientes de tamanha importância vem sendo degradados ano após ano, muito pela ação humana. Seja o turismo descontrolado, obras em portos e praias ou até desastres como o do derramamento de óleo no litoral do nordeste, o fato é que o ambiente coralíneo é atingido fortemente.
Buscando preservar este habitat, surgiu, no Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o projeto Coral Vivo, que ganhou o Brasil e hoje está espalhado em 9 estados pelo país. Em Pernambuco, é coordenado pelo professor Ralf Cordeiro, professor adjunto do Departamento de Biologia da UFRPE.
O trabalho do docente, dentro do projeto, tem como principal atividade o monitoramento de branqueamento de corais em Porto de Galinhas e Serrambi. O reconhecimento pela atividade rendeu a Cordeiro um convite feito pelo cônsul-geral da Alemanha, Johannes Bloos, para o professor apresentar o projeto Coral Vico para a Ministra Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Segurança Nuclear e Defesa do Consumidor, Steffi Lenke.
O evento acontece nesta quarta-feira (04/01), no restaurante Chicama, às 19 horas.