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Naná Vasconcelos 80 anos

“Eu sou o Brasil que o Brasil não conhece”, este era Naná Vasconcelos, que completaria 80 anos neste dia 02/08. Recifense, que ganhou o mundo com sua musicalidade que transformava tudo em sons e harmonias,  Naná mostrou que não há limites para a arte e deixou um legado não apenas para o Brasil, mas também para o mundo. 

A magnitude artística de Naná Vasconcelos o fez trazer influências desde Villa Lobos até Jimi Hendrix, sem nunca perder a essência das raízes musicais de sua terra natal, quando, por exemplo, gravou o disco “Saudades”, concerto de berimbau e orquestra. Além disso, gravou com músicos como B.B. King, Talking Heads e Jean Luc-Ponty e se apresentou no prestigiado festival de Montreux.

Em 2015, Naná se tornou Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. A outorga se deu a partir da iniciativa do Núcleo de Estudos Afro Brasileiros (Neab/UFRPE). 

Ainda no âmbito da UFRPE, em 2022, foi criada a Cátedra Naná Vasconcelos que, dentre outros objetivos, buscará possibilitar a criação de componentes curriculares transversais a serem desenvolvidos na formação de graduação e pós-graduação relativos ao legado de sua obra. A Cátedra além de comemorar a importância do legado artístico-cultural, pedagógico e humano de Naná  Vasconcelos comemorará, em 2025, 10 anos da concessão do Título de Doutor Honoris Causa a Naná Vasconcelos.

Eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat e ganhador de oito prêmios Grammy, o pernambucano Naná Vasconcelos era considerado uma autoridade mundial em percussão.