A Professora e pesquisadora Andrilene Ferreira Maciel, do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRPE, publicou dois artigos em importantes revistas internacionais, propondo modelos computacionais que agilizam o processo de diagnóstico de doenças cardíacas. Os modelos de algoritmos tradicionais, utilizam várias técnicas computacionais para processar sinais do Eletrocardiograma (ECG), o que demanda maior esforço computacional no processamento, análise e diagnóstico das doenças cardiológicas. Segundo a pesquisadora, os estudos trouxeram contribuições para as áreas médica e computacional, os quais permitem novos estudos para diagnóstico de doenças cardiológicas causadas pelo COVID-19.
O artigo Uma Nova Abordagem de um Filtro Adaptativo de Alto Desempenho baseado em Tipos Abstratos de Dados para Processamento de Sinais de ECG, publicado na Revista Probe - Computer Science & Information Technology (Universe Scientific Publishing), trata de um filtro adaptativo de alto desempenho baseado em banco de dados para processamento de sinais de ECG, testados em computadores. Os resultados mostraram que o algoritmo criado pode ser implementado em sistemas de alto desempenho com objetivo de melhorar os sistemas de tratamento de saúde, para pacientes com problemas cardiovasculares.
Já no artigo Uma Nova Abordagem de um Filtro Adaptativo de Alto Desempenho baseado em Tipos Abstratos de Dados para Processamento de Sinais de ECG, publicado na Progress in Human Computer Interaction (WHIOCE PUBLISHING PTE LTD), apresenta o processo de filtragem adaptativa de sinais de doenças cardiovasculares a partir do processamento de sinais de ECG, desenvolvidos pelo Algoritmo Genético Compacto Baseado em Tipos de Dados Abstratos (CGAADT). Os resultados da pesquisa mostraram que o algoritmo desenvolvido pela estudiosa pode aperfeiçoar a filtragem, limpeza, detecção e diagnóstico de arritmias usando um único algoritmo (CGAADT). Deste modo, impacta no aperfeiçoamento dos sistemas de saúde oferecidos aos doentes cardiovasculares.
A pesquisadora é a única brasileira a difundir esta linha de pesquisa na Ásia, tendo sido patenteada e disseminada em 140 países. “Para futuro, pretendo trabalhar com mais arritmias, embarcar todo o sistema de processamento rápido, a partir de uma arquitetura FPGA, e comparar resultados do processamento com a versão atual. Espera-se com isso ter um desempenho computacional melhor ou similar à versão com GPU, o que poderá viabilizar a solução deste sistema para equipamentos de ECG portáteis adequados para solução de diagnóstico rápido de várias arritmias” comentou a professora.
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