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UFRPE lança Instituto Menino Miguel

marca do instituto

A fim de unir iniciativas relacionadas ao cuidado com a vida, da infância ao envelhecimento, além de se aproximar da promoção da justiça social e dos direitos humanos, a UFRPE criou o Instituto Menino Miguel. O órgão será lançado nesta terça-feira (13/10), em dois momentos: presencialmente, às 14h, apenas para convidados, e de maneira remota, às 20h, em live especial. Em ambos os formatos, haverá participação de representantes de entidades envolvidas com as causas, a exemplo da cantora e compositora Adriana Calcanhoto, que doou os direitos da música 2 de Junho ao Instituto. 

O órgão foi batizado com o nome do menino negro Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morto, em junho deste ano, ao cair do nono andar de prédio onde estava aos cuidados da patroa da mãe, empregada doméstica, que passeava com os cães da família.

O Instituto abrigará inicialmente a Escola de Conselhos de Pernambuco, o Núcleo do Cuidado Humano, o Núcleo do Envelhecimento e o Observatório da Família, estruturas já existentes na UFRPE que se unem para o desenvolvimento de pesquisas, projetos e políticas voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e pessoas idosas. Todo o processo conta com a participação da mãe de Miguel, Mirtes Renata de Souza.

“Pretendemos manter juntos, em uma ação orgânica e sistêmica da UFRPE, os quatro núcleos que têm como objetivo o acolhimento do ser humano desde a infância até o processo de envelhecimento”, ressalta o reitor da Universidade, professor Marcelo Carneiro Leão. Num momento posterior, outras ações serão incorporadas.

Para o coordenador do Instituto Menino Miguel, professor Humberto Miranda, o Instituto possibilita que a Universidade esteja ainda mais perto das causas populares, e também mantém viva a memória de Miguel Otávio. “Essa memória não deve ser apagada, pois, assim como Miguel, Mirtes e Marta, há outras crianças, mães e avós que precisam ser escutadas. Dessa forma, Miguel vive”, enfatiza.

APOIO – Num gesto que gerou grande comoção à equipe do Instituto e à mãe de Miguel, Mirtes, a cantora e compositora Adriana Calcanhoto doou os direitos autorais da música 2 de Junho, que compôs na quarentena, ao Instituto Menino Miguel, fortalecendo a luta pela justiça por Miguel e pelo cuidado com a vida de meninos e meninas do nosso País.  

Confira o clipe da música: https://www.youtube.com/watch?v=Myob26bhNqs

Confira o vídeo de apresentação do Instituto Menino Miguel: 

https://www.facebook.com/UFRPEAscom/videos/325990221827826